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Curada da dependência química, Maria do Carmo se dedica a quem vive o que ela viveu. Maria Antonieta escolheu ser professora para combater as injustiças sociais. Após sofrer abuso, Kharen ajuda outras mulheres contando sua história. Vera abriu mão de ser funcionária pública para trabalhar com ações sociais. Ana Carolina cresceu em um orfanato, se formou e voltou para administrá-lo. Inspirada em sua filha adotiva, Joana D'Arc criou um aplicativo de comunicação para pessoas com paralisia cerebral. Essas mulheres fazem tudo o que está ao seu alcance – ou mais – para ajudar o próximo.
“Uma coisa é você olhar pra uma pessoa com julgamento, acho que isso mata as pessoas. Outra coisa é você ouvir se colocando no lugar da pessoa, você ter o sentimento de empatia. Esse olhar, de abraçar, de entender, de apoiar, isso cura. E foi curador pra mim também.”
“A minha missão não terminou. Eu ainda pretendo voltar para minha cidade natal e tentar articular e conseguir como meta naquele local que ninguém deixe de ser alfabetizado. Eu acho que dá para fazer isso.”
“Eu precisava da minha família, dos meus amigos, precisava compartilhar com eles. E, por muito tempo, não falei como eu me sentia. Via o cuidado deles comigo e vi que eu preciso da minha família pra ser curada também.”
“Fazer esse trabalho voluntário, pra mim, foi um mundo totalmente à parte. Uma vez que você entra no terceiro setor, eu fiz coisas que nunca imaginei que ia fazer. Eu fiz RH, contratei pessoas, fazia contabilidade. Eu me assustava, porque a responsabilidade era grande, né? Foi uma virada que eu nunca imaginei que ia acontecer comigo.”
“Acho que a missão da minha vida é fortalecer essas mães. Por conta também da minha história de vida, acho que quero fazer diferente. Quero mostrar que as pessoas, às vezes, precisam de uma oportunidade para ter aquele case de sucesso.”
“Eu queria ser professora ou advogada, porque sempre gostei muito de falar, sempre tive mania de ser tagarela, sempre falei demais. Eu amava o fato de você ensinar. No decorrer do tempo, quando fiquei mais velha, vi a paixão que eu tinha pelo cuidar, e então apareceu a Vitória na minha vida.”